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A mostrar mensagens de julho, 2011

O nariz torce e a sobrancelha sobe. Au revoir.

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É hoje, dia 29 deste mês de Verão que de Verão teve pouco. A pele está pronta pro sol e pras águas salgadas dos Algarves. A roupa arrumada na mala, o necessaire quase fechado, a mala dos sapatos fechada. Vão ser 3 semanas de pouco contacto tecnológico e muito contacto analógico. Para a viagem levo 8 livros (uns emprestados outros tirados das prateleiras da minha mãe e outros comprados no Jumbo a preços impensáveis. Na bagagem vai, claro, a minha querida Margarida Rebelo Pinto, Richard Zimler, Nicholas Sparks, Luísa Castel-Branco, Miguel Esteves Cardoso, entre outros...). Levo 3 pares de óculos não vá o diabo tece-las e cair algum par ao mar. Roupa até dizer chega (ou até o meu papi dizer que já chega ihih). Eu tenho tudo pronto, só tenho pena de não puder levar a Cuca a bordo (e a encomenda pequena de dois meses que apareceu cá à duas semanas - um gato igual à Cuca, mas 3 vezes mais pequeno [e só assim é que percebi que a Cuca já estava enorme! Mas ela continua o meu bebé]). O ano pas
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A menos de uma semana para a partida ainda nem comecei muito a pensar no que levar. Haja tempo porque agora que o meu amor voltou das suas férias (e eu que estou quase a ir de abalada para as minhas) há que ir ao cinema, almoçar aos chineses, gastar mais um roo de fotografias, passear, namorar, passear e namorar, viver ao segundo e amar até ao infinito. Esquecer que há um mundo como fundo e que só eu e tu existimos. - e é isso mesmo que acontece sempre que estamos juntos: o mundo a que dizem que pertencemos deixa de existir e passa a haver apenas o nosso mundo, de magia, puro amor, cartas romanceadas e amores perdidos no tempo sem horas. Até já meu amor, o meu beijo de estares de volta a casa ainda está prometido e é hoje que se vai fazer cumprir.

A fronteira do beijo

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Era noite já bem carregada de negro e estrelas. O som das bandas do festival já tinha acabado à umas quantas horas mas eles os dois estavam ali, a falar num tom misturado de despedida e de ternura. Estava na hora, ele tinha que ir embora e o derradeiro momento da despedida tinha chegado. O relógio já se tinha perdido no tempo e o tempo que parecia ter passado tão depressa agora estava num impasse devagar que as imagens pareciam em câmara-lenta e até podiam demorar a eternidade, só pra que ela não tivesse que o ver ir embora por entre a poeira dos saltos da multidão, dos copos de plástico caídos no chão e de todas as luzes que iam e vinham de encontro ao seu corpo franzino e imóvel. Ele disse "tenho que ir", aproximando-se e o corpo dela tremeu. Ele chegou mais perto ainda e o tempo parou por completo. Os lábios dele no canto dos dela, entre o beijo amigo da bochecha e o beijo carinhoso dos lábios, na fronteira da amizade e da paixão. E ela deixou de reagir, a sua alma deixou
Uma ansiedade cresce cada vez mais dentro do meu pequeno corpo de menina pequena de dimensões certas. Não sei pelo que anseio mas sei que está a chegar. Não ser se a ansiedade é capaz de matar, mas de moer eu sei que sim. E eu, aqui neste mundo um pouco esquecido, aborrecido e igual, se ti pra me colorir. Eu não tenho escrito, nem pra ti nem pra ninguém mas também o meu mundo anda em certa paz, a revolta das palavras não são precisas, eu só desejava que o dia tivesse mais de 24 horas, mas já o sou assim à muito. Devo continuar igual, mas diferente. Não sei, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Sou mais segura, mais firme, mais atenta mas continuo dócil e afectuosa. Isto anda mesmo mal da escrita, e as palavras já eu as gastei. Preciso tanto de ler, de estar sossegada no meu canto ao sabor do vento. Até um dia meus caros.

Já é Verão.

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O Verão começou e começo a organizar na minha cabeça, ainda que por muito levemente, as coisas que terei de levar pra viagem. Por agora estou a pensar nas leituras. Estas são duas delas: Não tenho escrito porque não tenho tido nada de novo pra escrever. Pelo menos posso dar uma novidade, eu e o meu menino fizemos dia 7, 10 meses e não é que interesse muito mas eu sou mesmo uma princesinha ao lado dele. E eu até posso nem saber o que é o amor, mas sei que sinto magia sempre que o vejo e se isto não é amor, então o amor não existe! Talvez depois da viagem eu conte algo de novo, por agora, continua tudo igual a si mesmo. Ficam duas músicas diferentes as viciantes e dancantes, claro! :)) *