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A mostrar mensagens de setembro, 2012

Vou contar-te um segredo...

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Vou contar-te um segredo... Eu sei que no fundo me amas, mas ás vezes não acredito nisso. E tu, sabes que eu te amo, mas acreditas que amar a sofrer não é possível.  Eu choro, eu grito, eu volto costas. Tu ris, tu limpas as minhas lágrimas e tu abraças-me. O amor não é fácil. Tem tanto de bom como de mau. E o nosso muito menos fácil é. Eu não gosto de filmes, pelo menos do nosso que é um atropelo pegado, mas não consigo parar de romancear todo o nosso afecto e de fazer tempestades em copos de shot com água! Eu sonhadora, pensativa e miserável. Tu, sem apego, confiante e feliz. Mas é isso, meu amor, as nossas diferenças completam-se e o nosso apego é enorme. O nosso amor (embora não acredites nessa palavra gasta e embora eu acredite demais nessa força que move qualquer coração) de tão estranho, intocável, mal palpável, invisível, conflituoso e baralhado é real . E se for verdadeiro, vence todas as guerras. Sou miserável ao teu lado, em comparação à tua leveza com que levas

Vi-te sem te poder beijar

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Vi-te. Dei-te um beijo no rosto com uma vontade incontrolável dele me escapar para a tua boca. Estamos apaixonados um pelo outro à tanto tempo, e eu ainda não tive a coragem para dizer aos meus pais que só te vejo a ti, que quase só respiro o teu nome, só quero abraçar o teu corpo e só quero que a tua boca viaje pela minha boca, pelos meus ombros, minhas bochechas, minhas mãos, minha testa, meu pescoço. Só quero viajar contigo para todo o lado. E estar contigo a toda a hora. E por isso não posso dizer que és tu quem eu amo. Nós sabemos as minhas razões, mas hoje, ver-te, falar-te como se não fossemos nada um ao outro, como se os nossos corações nunca tivessem pertencido um ao outro, foi um sufoco, um suplício, o meu maior sacrifício. O meu estômago andou ás voltas, as minhas bochechas ficaram da cor do meu sangue que já pulsava muito quente e forte. Senti uma vertigem, e o meu coração começou a bombardear ferozmente de felicidade, pulsando de alegria, porque sinto sempre uma alegria

Os filmes da minha cabeça

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Eu vejo-te, sinto-te mas depois vejo filmes e já não te sinto tanto. Porque esses filmes na minha cabeça atrapalham o coração, e tudo o que somos fica escuro e cheio de dúvidas. "Mas tu não tens medo de me perder?" perguntava-me eu tantas vezes, até que te perguntei a ti. "Tenho, claro que tenho, mas não vivo em função desse medo. Não deixo que isso me afecte. E tu sabes que isso te afecta muito. Demasiado." Eu respirei fundo, sabia que tinhas razão. Abracei-te forte, com os olhos negros do rímel escorrido. Disse-te em voz baixa, trémula, com a minha cara enterrada no teu peito "És tão mau pra mim..." E tu, com o teu sossego de alma respondes-me no tom mais sereno "Não Catarina, tu é que és má pra ti própria. " E depois limpaste-me as lágrimas, deste-me um beijo leve de quem cuida da outra pessoa sem querer machucar.  O nosso amor é estranho. Invisível. Mas existe.

Talvez uma fotografia mudasse o mundo

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Nós não somos um casal típico nem normal. Fugimos a todas as regras e a todos os costumes. Não sabemos à quanto tempo estamos juntos, porque o tempo é só uma coisa que empata. Não estamos sempre juntos, temos liberdade no bolso e asas nas costas, somos unha com carne, porque nos conhecemos melhor mutuamente. Não temos uma história encantada, nem vivemos num conto de fadas. Rimos. Choramos. E rimos outra vez. Mas às vezes penso que gostava de ter uma fotografia nossa. Não tem grande motivo. E eu   nem sou desse tipo de fotografias. Mas gostava de ter uma assim bem juntos, com os lábios colados e apaixonados, e os olhos cerrados de tanto sentimento e respeito. Penso que talvez só a quisesse para me lembrar do quanto eu te amo, e do quanto tu me amas. Porque se esse beijo sincero fosse a única prova de que o nosso amor é real , eu iria atirá-la, em resposta, à cara do medo e da incerteza. E esses dois cretinos iam aprender que nós gostamos mesmo um do outro e que o nosso amor, embora est

Atracção pelo perigo

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Não sei de onde vem essa minha atracção pelo perigo , pelo incerto, pela encruzilhada, pelo desafio, pelo limite, ou pelo pisar do risco. Sinto em mim uma força que me puxa constantemente , uma força do vento e da lua, uma correria em meu corpo assim que piso o chão com força. E o coração acelera, a adrenalina sobe como por magia e eu sinto tudo muito depressa. É a energia. Estou viva. E a culpa é tua! Fizeste da minha alma vadia e boémia, desapegada mas ainda cheia de ternura e amor para te dar. Caminho em cima da linha, sem certezas nem equilíbrio. Estou viva. Mas só consigo sentir-me assim contigo.

Sem ti...

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Sem ti, todas as distâncias parecem mais longas. Todos os caminhos parecem mais vazios e todo o meu ser parece não pisar o chão, mesmo quando sinto os meus pés pesar toneladas. Sem ti, quase que não sei existir e ainda hoje nem sei que proezas fizeste para me conseguir tão inteira e insana, nesse teu jeito torto, bagunçado e desapegado.

50 MIL!!!

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Quando comecei este blog NUNCA pensei que iria chegar a ter tantos seguidores, nem muito menos tantas visitas!!  Desde 2009 a escrever o meu coração, a minha alma toda neste espaço tão virtual e tão íntimo que foi o espaço onde cresci e aprendi a conhecer-me a mim própria, porque quando escrevo liberto-me, consolido-me, aprendo-me, valorizo-me e sobretudo, amo-me a mim própria. Foi aqui que aprendi a falar do coração, falar de amor e a tentar explicar aquilo que se sente, nos instantes em que estamos a viver.  Já ri a escrever, já chorei a escrever. Já escrevi para quem leu e para quem talvez nunca tenha chegado a ler aquilo que escrevia sobre e para ela. Já escrevi coisas noutros lados só meus para depois publicar neste blog que já é uma grande parte de quem eu sou que, no final de contas, ainda não sei bem quem. Mas 50 MIL!! Isso é muita visita, muitos olhos postos em mim. Confesso que às vezes tenho sinto falta do meu anonimato, porque afinal, 50 MIL visitas não são apenas 5

Do nosso amor é agente quem sabe

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É verdade, eu ás vezes sinto que não me amas. Sinto que só me queres quando queres, sinto que és só tu nesse mundo teu. E não sou só eu que tenho essa sensação. As minhas amigas dizem-me que nunca viram amor assim, que eu chamo-te cinquenta vezes para vires para o pé de mim e tu, na tua descontracção, arranjas sempre escapatória. Amor em que eu beijo teus lábios e tu nem ousas tirar as mãos dos bolsos, nem seguras o meu rosto, nem o meu corpo, nem a minha alma. Tu não me seguras, porque fazes de mim a mulher mais segura de si própria que alguma vez conheces, uma mulher com atitude e pulso firme, com teimosia e mandona, que tem sempre razão, mesmo quando não tem. Desse tipo de mulher que nem todos gostam, mas que poucos desdenham. Porque uma mulher com atitude é uma mulher a sério . E crês que nessa minha atitude de mulher não há uma menina pequenina que só precisa de amor pra viver, uma menina que gosta de cor-de-rosa, que gosta que lhe digam que a amam, olhos nos olhos, com toda

Medo do amor

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Meu amor, ainda não sei o que é que temes, o que te faz ausentar, o que te retrai. Não sei com o que sonhas, não sei o que te atormenta. Mas sei que te quero bem. E que vou até ao fim do mundo só pra te salvar desse coração meio cobarde e meio preguiçoso. Eu nunca vi ninguém com tanto medo do amor como tu.

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Pessoas falam do meu sorriso, mas nunca entenderam meu olhar.

És um sonho.

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Sabes o que és? Um sonho.  Primeiro porque sonho contigo todas as noites.  E segundo porque te sinto mas mal te toco. ...Odeio-te tanto de te amar ainda mais...

Devia parar...

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Eu devia parar de pensar em ti a cada segundo que passa. Eu devia parar de te querer a rir do meu lado e a rir das minhas piadas sem piada, a rir do meu riso tonto e do meu jeito distraído. Devia parar de sonhar contigo todas as noites, sonhos em que viajamos por sítios que não têm nome, por mares de marés incertas; e sonhos em que nos separamos um do outro, em que te vejo a sorrir e de mãos dadas com alguém que não sou eu, sonhos em que ambos fugimos das nossas rebeldias, do mundo e dos outros. Devia parar de te desejar agarradinho a mim enquanto dormimos. Devia parar de tentar agradar-te e devia parar de dar-te sempre o melhor que sou, porque afinal de contas tens que gostar de todas as minhas qualidades e todos os meus defeitos, como se sem isso eu fosse outra (e seria mesmo). Devia parar de tentar que músicas traduzam o que sinto por ti, porque não dá, não chegam palavras, nem sons, nem o mundo. Devia parar de te dar abraços sem porquês e beijos sem razão. E devia parar de querer