Uma ansiedade cresce cada vez mais dentro do meu pequeno corpo de menina pequena de dimensões certas. Não sei pelo que anseio mas sei que está a chegar. Não ser se a ansiedade é capaz de matar, mas de moer eu sei que sim. E eu, aqui neste mundo um pouco esquecido, aborrecido e igual, se ti pra me colorir. Eu não tenho escrito, nem pra ti nem pra ninguém mas também o meu mundo anda em certa paz, a revolta das palavras não são precisas, eu só desejava que o dia tivesse mais de 24 horas, mas já o sou assim à muito. Devo continuar igual, mas diferente. Não sei, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Sou mais segura, mais firme, mais atenta mas continuo dócil e afectuosa.
Isto anda mesmo mal da escrita, e as palavras já eu as gastei. Preciso tanto de ler, de estar sossegada no meu canto ao sabor do vento.

Até um dia meus caros.

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