Return (re-escrito do dia 3/Março/2010

O tempo não pára, mas nós sim. O tempo não pensa, mas nós sim. E o melhor mesmo é tomar consciência do que fizemos, saber se queremos repetir a experiência ou não, cometer erros que já cometemos antes ou não e por isso quando cheguei à parte de ter que escolher entre dois caminhos parei. Parei e pensei que não queria nenhum dos dois que ali estavam perante os meus olhos. Dei dois passos pra trás e senti que o chão ainda estava ali, que também era terra embora já a tivesse pisado antes. Dei mais 3 passos pra trás e o caminho atrás de mim continuava. Desta vez dei meia volta e ali estava o meu caminho.
Fui por esse caminho já percorrido antes, atrás do que sentia, desta vez a correr, com pressa de chegar de onde tinha partido, com pressa de chegar ao teu coração, mais uma vez, de onde eu nunca tinha saído.
À medida que ia correndo de encontro a ti, pensava que a mente nos atraiçoava de vez em quando e que nada nem ninguém podia tirar-nos o que sentíamos.
E o que eu sentia era que cada vez que dava um passo ia ficando mais perto de ti, desejando-te cada vez mais e tu, nesses jogos de sedução com teu olhar a dançar na minha mente, fazendo-me caminhar pra ti cada vez mais depressa. Agora que começámos a jogar não vamos parar, vai ser do género Monopoly, onde jogamos até algum de nós se fartar.
Tu voltas-te ao meu coração e eu voltei a ti.

Estou mais impotente que nunca, tu conheces-me como a palma da tua mão, sabes-me de cor e agora que as minhas mãos estão sobre as tuas, o meu mundo já não está mais em paralelo com o teu, está inserido em ti, está nas tuas mãos.

(Este texto encontra-se escrito outrora aqui, dia 3 Março 2010.)

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