O importante é adormecermos com a certeza de que fomos as melhores pessoas que conseguimos ser. E se acharmos que amanhã podemos ser melhores, devemos acordar a querer sê-lo.
Desde 2009 que este lugar é o meu escape.
Sem olhar para trás
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Ando muito fora daqui mas também não me tem apetecido vir cá...
"Fiz mais do que posso, vi mais do que queria, ouvi mais do que aguento."
E um dia fiz as malas e parti. Desta vez, sem olhar para trás.
Cheguei a casa às 7, exausta, depois de ter estado na escola até as 6 a ter aulas de Inglês. Ouvi subtis barulhos na cozinha, mas decidi ir pousar a mala da escola e dar um leve beijo na testa da minha mãe que estava no quarto. De seguida vou à cozinha, e quão é enorme o meu espanto quando vejo na bancada da cozinha, um belíssimo livro de capa dura com subtis tons de azul e umas grandes letras a cor-de-rosa. Agarro no livro e vou a correr gritando "oh mãe" até ao quarto ao que devia estar a pensar «o que é que vai sair da cabeça desta rapariga desta vez?!», e pergunto-lhe: - "Mãe, este livro é pra quê?" (ridícula a minha pergunta, mas não no sei sentido mas na sua construção, onde é que eu tinha a cabeça pra fazer uma pergunta tão mal feita?!) - É pra ti, não o querias? E abanei a cabeça num gesto de concordância e sorri, como uma criança quando recebe um chocolate, dando-lhe mais um beijo na testa e agradecendo-lhe o presente. A minha maravilhosa e atenciosa Mami a...
«E depois de um tempo eu entendi que esquecer não significava ignorar uma chamada no telefone, nem evitar reencontros casuais. Eu descobri que quando você esquece, atende o telefone e sua voz não falha, que reencontros casuais não mais faziam as pernas tremerem. Eu descobri que o lado mais triste do amor, é não sentir mais nada.» É só quando não se sente nada que se sabe que se esquece, porque é quando não se sente mais nada que o amor já não mora no coração. É quando as pernas não tremem e quando o coração já não tem aquela arritmia ao vê-lo passar, ou quando ele quase que salta do peito de bater no peito com tanta força. É quando já não sonhamos com ele, quando não acordamos a pensar nele, quando já não lembramos o número de telefone e é quando passamos por algum sítio onde já fomos felizes juntos e já não lembramos tanto essa vez. Mas não te enganes porque dificilmente serão amigos. Quando se ama de verdade, com toda a alma e coração e todo o amor que se tem, quando se dá tudo ...
Incrível como nunca entendes nada do que te digo, senão o disser de forma clara e completamente perceptível. E achas que sou previsível, quando quem prevê quando nunca entendes nada do que te digo sou eu. És incrível, juro-te que nunca conheci ninguém como tu: dizes que gostas e não há provas a provar o contrário, mas no entanto não demonstras. Ou talvez seja eu a querer exigir demais de ti, mais do que tu me podes dar, porque eu estou habituada a um amor pleno, e tu dás-me amor pela metade, quando chega a isso. Mas enches-me o sorriso e, às vezes, o coração. Mas como dizia o livro de Miguel Esteves Cardoso, o amor é fodido. “Dávamo-nos mal, mas éramos inseguros e um bocado estúpidos na forma de discutir, pelo que lá fomos aguentando.” "O amor é cruel, o amor é egoísta, é absorvente, inebriante." De antes eu achava que apenas gostavas de mim, quando eu já te amava na minha forma de te amar. “Foi «gostar» o verbo que empregaste. E eu não tive a coragem de fugir de ti naqu...
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