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“Seria mais fácil, se ele fosse um estranho, de quem ela pudesse se desligar. Eles são muito diferentes. Génios opostos, eu diria. Mas tem algo em comum: A liberdade. O desapego. O medo da entrega.
Quem sabe ficando juntos encontram uma solução. Bem que podia, né? Ela sempre pensou assim: “Pra ficar do meu lado tem que ser melhor que minha própria companhia. Eu tenho que admirar.” E ele lhe parece um pedaço daquilo que a vida tem de mais charmoso. Ela estava ficando instigada. Que mais restava àqueles dois senão, pouco a pouco, se aproximarem, se conhecerem, se misturarem? Pois foi o que aconteceu. Ela diria que ele salvou sua vida se não soasse tão dramático. Ele não faz planos ou promessas, só surpresas, lhe ensinou a gostar de surpresas. Ele é diferente. De repente ela percebeu que o amor era o instante em que o coração fica a ponto de explodir.”
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