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A mostrar mensagens de novembro, 2013
Quem sabe o que vê, sente.
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O Nuno é um fotógrafo que admiro imenso desde à uns tempos para cá. Para além de ter a sensibilidade que só um artista ou alguém muito íntimo com as artes consegue ter, tem um talento incrível em transformar as suas ideias e momentos numa imagem só, como se conseguisse captar e congelar aquele momento eternamente. Eu tive a grande sorte e oportunidade incrível dos meus olhos serem fotografados pelo Nuno um dia destes e, mesmo sem qualquer edição de fotografia, eu adorei o resultado! O Nuno acha que as pessoas só valorizam as fotografias que "não lhe dão trabalho nenhum a tirar" porque são as que têm mais Likes no facebook, neste caso, uma fotografia ao estilo "olho de peixe"... Ao meu querido Nuno eu respondi-lhe apenas que "as pessoas tendem a gostar mais daquilo que é transcendente ao seu olhar, embora que isso seja algo limitado. E, por isso, qualquer fotografia a olho de peixe ou com alta focagem num só ponto e o resto desfocado, por não ser algo captad...
O amor é ingrato.
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O amor é ingrato. O amor é doentio. O amor é cruel. O amor é tóxico. O amor é tanta coisa. Em cada relação, seja o tempo que dure, há sempre a fase em que nenhum admite que gosta do outro; a fase em que um admite e o outro, por fim, também admite; a fase em que gostam os dois igual; a fase em que um gosta mais que o outro; a fase em que já estão cansados um do outro e é nesta fase que as relações morrem. Amor é, mesmo quando estamos esgotados um do outro, quando as conversas parecem já não ter tema, quando as músicas são sempre as mesmas, quando já quase não se diferencia o cheiro do outro, cansados disto tudo e ainda assim não saber viver sem essa pessoa, é não saber viver de outro modo porque se construiu um futuro e uma vida em torno dessa pessoa. O amor é ingrato. O amor é doentio. O amor é cruel. O amor é tóxico. O amor é tanta coisa. Mas jamais saberíamos viver sem ele. Ás vezes o amor não morre. Só anda escondido.
Nostalgia da minha querida António Arroio II
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À semelhança de muitos artistas-sonhadores que percorrem aqueles corredores, também eu me encontrei como pessoa e como essência, foi lá o único sítio onde me senti como se pudesse ser realmente eu, a única escola onde me senti "em casa". Onde sempre fui aceite porque nunca havia ninguém posto de parte, onde conheci amigos para a vida, onde sei que existe quem pense diferente, quem veja o mundo com outras cores e ainda assim não se sinta mal consigo. Foi lá que encontrei a paz dentro de mim. Foi lá que encontrei a minha peça do puzzle. Foi lá que cresci, que aprendi, que me afirmei como a pessoa que sou, onde descobri que posso ser eu mesma aos olhos do mundo, sem me enganar a mim própria. Foi lá que senti magia pela primeira vez e que aprendi que sentir tudo com toda a força a vida tem não tem mal nenhum. Aprendi a gostar de mim. E a gostar dos outros pelo que são. Aprendi a descobrir nos olhos dos outros a essência de cada um e aprendi, sobretudo, a amar cada pequeno detalh...
Nostalgia da minha querida António Arroio
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"A simplicidade. Só o que é útil é bonito. O fútil é desagradável." Vítor da Silva, meu Professor de Artes Gráficas. Há coisa de trinta anos, um aluno qualquer armado em artista, subiu a um escadote e pintou espontaneamente sobre a porta principal da escola um AMO-TE com um "A" de anarca, e o graffiti ali se deixou ficar até hoje, resistindo a obras remodelações e reconfigurações. Acham isto normal? É claro que não. A António Arroio não é uma escola normal! Conheci várias escolas, umas melhores do que as outras, mas nenhuma como aquela. É complicado para qualquer "Arroiano" explicar o que tem aquela escola de diferente das outras em concreto, mas o mais notável de tudo era uma estranha cumplicidade criativa entre alunos, docentes e até o pessoal auxiliar, mesmo à revelia das normas, um direito à diferença tão enraizado e natural que não se dava pela "diferença", e essa maneira de estar na escola, de viver a escola como um espaço de criação, será...