O amor é ingrato.
O amor é ingrato. O amor é doentio. O amor é cruel. O amor é tóxico. O amor é tanta coisa.
Em cada relação, seja o tempo que dure, há sempre a fase em que nenhum admite que gosta do outro; a fase em que um admite e o outro, por fim, também admite; a fase em que gostam os dois igual; a fase em que um gosta mais que o outro; a fase em que já estão cansados um do outro e é nesta fase que as relações morrem.
Amor é, mesmo quando estamos esgotados um do outro, quando as conversas parecem já não ter tema, quando as músicas são sempre as mesmas, quando já quase não se diferencia o cheiro do outro, cansados disto tudo e ainda assim não saber viver sem essa pessoa, é não saber viver de outro modo porque se construiu um futuro e uma vida em torno dessa pessoa.
O amor é ingrato. O amor é doentio. O amor é cruel. O amor é tóxico. O amor é tanta coisa. Mas jamais saberíamos viver sem ele.
Ás vezes o amor não morre. Só anda escondido.
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