Incrível como nunca entendes nada do que te digo, senão o disser de forma clara e completamente perceptível. E achas que sou previsível, quando quem prevê quando nunca entendes nada do que te digo sou eu. És incrível, juro-te que nunca conheci ninguém como tu: dizes que gostas e não há provas a provar o contrário, mas no entanto não demonstras. Ou talvez seja eu a querer exigir demais de ti, mais do que tu me podes dar, porque eu estou habituada a um amor pleno, e tu dás-me amor pela metade, quando chega a isso. Mas enches-me o sorriso e, às vezes, o coração. Mas como dizia o livro de Miguel Esteves Cardoso, o amor é fodido. “Dávamo-nos mal, mas éramos inseguros e um bocado estúpidos na forma de discutir, pelo que lá fomos aguentando.” "O amor é cruel, o amor é egoísta, é absorvente, inebriante." De antes eu achava que apenas gostavas de mim, quando eu já te amava na minha forma de te amar. “Foi «gostar» o verbo que empregaste. E eu não tive a coragem de fugir de ti naqu...
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